A tarifa do gás natural deverá ser reajustada em média 7,3%, a partir de maio, em decorrência do repasse do aumento de 13,5% no preço do mix do gás adquirido das supridoras Petrobras e Potiguar E&P. esmo diante do aumento no custo gás, com uma gestão eficiente do suprimento e aproveitando uma oportunidade de mercado, a PBGÁS estará repassando um índice menor de reajuste do gás para seus clientes.
“O fato de termos hoje três contratos de suprimento, reforça o interesse da PBGÁS de manter uma gestão intensiva do suprimento, buscando sempre a maior eficiência nas contratações com foco na competitividade do gás natural”, explicou o diretor-presidente da PBGÁS, Jailson Galvão.
A nova estrutura tarifária foi apresentada pela PBGÁS, em audiência pública realizada nesta segunda-feira (18), com a participação de representantes do segmento industrial e Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB). A ARPB irá analisar a proposta tarifária e, se aprovada, será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
O impacto na tarifa média do gás natural no estado da Paraíba será de 7,3%, sendo 8,8% para o segmento industrial, 7,8% para o segmento cerâmico e mineração, 7,2% para o Gás Natural Veicular (GNV), 8 % para o Gás Natural Comprimido (GNC), 8,5 % para geração distribuída e 8,1% para o segmento EBVA (Energéticos de Baixo Valor Agregado).
Já os segmentos comercial e residencial, não serão reajustados nesse momento, em função da análise de competitividade. Também não está sendo aplicado aumento da margem total da companhia.
Apesar do reajuste, a Companhia Paraibana de Gás garante a manutenção da competitividade do produto em todos os segmentos, industrial, comercial, residencial e automotivo, frente aos demais energéticos, os quais vem registrando consecutivos aumentos ao longo do ano com o atrelamento a variação do dólar e ao barril do petróleo, principalmente os combustíveis líquidos.
Ata e apresentação da audiência:
