O diretor técnico da PBGÁS, Carlos Augusto Vasconcelos, representou a companhia no encerramento do Congresso Nacional de Engenharia, Petróleo, Gás Natural e Bioderivados (CONEPETRO) realizado até a sexta-feira (15), em Campina Grande.
Engenheiro civil e funcionário de carreira da Petrobrás, Carlos Vasconcelos afirmou para uma plateia predominantemente de estudantes que existe muito espaço para crescimento da área do petróleo e do gás natural na Paraíba e no Brasil, onde o desenvolvimento do mercado pode ser considerado recente.
Carlos Vasconcelos orientou os alunos de engenharia de gás e petróleo a estudarem, trabalharem firme e terem uma visão de longo prazo. “Acreditem e não se abatam pelos percalços que são cíclicos. Ficamos felizes em ver tantos estudantes interessados em aprender e aprofundar seus conhecimentos para em breve servir para o mercado e contribuir para o desenvolvimento do país”.
Mercado aberto- A PBGÁS foi constituída há 20 anos e neste período foram construídos 300 km´s de redes de gasodutos, com 8.620 ligações residenciais, 77 clientes entre postos e indústrias. “Existe muito espaço para crescer nos segmentos de GNV, Residencial, Comercial e Industrial. Nossa missão é tornar a Paraíba um Estado atrativo também pela disponibilidade do gás natural, levando um produto mais seguro, econômico e ecológico para um número cada vez maior de clientes”.
A mesa de encerramento do CONEPETRO foi presidida pela professora presidente do congresso, Adriana Almeida, e contou com as presenças do diretor do Centro de Ciência e Tecnologia da UFCG, Ricardo Cabral, representantes da ANP, do Conselho Regional de Química e dos estudantes das engenharias.
Geração Distribuída– Antes do encerramento do evento, o Gerente de Marketing e Desenvolvimento de Novos Negócios da Ecogen, Pedro Luiz Silva Júnior, falou sobre o crescimento da geração distribuída de energia nas indústrias, construtoras, supermercados e shopping centers diante da crise no setor elétrico e da necessidade de diversificação de fontes de energia. “O mercado do gás natural ainda é muito novo em algumas regiões do Brasil, e tecnologia como a cogeração ainda é pouco conhecida, mas em alguns mercados mais maduros passa a ser utilizada e tende a crescer com a alta na energia”.
Pedro Silva disse que acredita que depois de muito tempo de luta do setor, pela primeira vez o Governo Federal estimula a geração própria de energia, não em função de um planejamento, mas de uma crise instaurada e de um risco de racionamento. “Neste contexto, entendemos que esse é o ano da geração distribuída com a portaria que estimula a geração da energia ociosa fora do horário considerado de ponta para ser distribuída para o Operador Nacional de Sistemas (ONS) até o dia 18 de dezembro de 2015”, completou o representante da Ecogen.
Ecogen foi fundada em 2002, sob a marca Iqara Energy Services e o controle do Grupo BG, ela se tornou rapidamente um sinônimo de qualidade na área de soluções integradas de energia. Anos depois, em 2008, a empresa foi adquirida por um grupo nacional, e passou a se chamar Ecogen Brasil.
Devido à sua cultura diferenciada que incentiva soluções energéticas inteligentes e economicamente atrativas, em 2012 foi adquirida pelas empresas japonesas Mitsui & CO e Energy Advance. Com uma filosofia que une a valorização de seus profissionais e um investimento maciço em tecnologia, a Ecogen é hoje a líder brasileira no desenvolvimento e implantação de projetos de eficiência energética, destacando-se principalmente por suas inovadoras soluções de cogeração.