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O fornecimento do gás natural canalizado para residências e comércios em João Pessoa e Campina Grande continua acontecendo normalmente, mesmo com a paralisação dos caminhoneiros há uma semana. Nos últimos dias, os estoques de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, acabaram em praticamente todo o Estado, ao contrário do gás natural canalizado fornecido pela  PBGÁS, que é realizado por gasodutos e de maneira contínua.

A PBGÁS possui mais de 15 mil clientes residenciais e comerciais, além de 37 indústrias que não foram prejudicadas com a crise de desabastecimento dos combustíveis e do GLP. Os shoppings Manaíra e Mangabeira, em João Pessoa, Partage e Luiza Mota, em Campina Grande, também estão sendo abastecidos dentro da normalidade.

A rede de distribuição do gás natural no Estado possui uma extensão de 312 km e está presente em João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Conde, Alhandra, Santa Rita, Bayeux, Mamanguape, Queimadas, Ingá e Caldas Brandão (Cajá).

Em João Pessoa, a rede de gasodutos atende aos bairros de Jardim OceaniaManaíra, Tambaú, Cabo Branco, Altiplano, Miramar e parte da Torre, e está chegando no Brisamar, com obras em andamento. Em Campina Grande, a rede está presente nos bairros do Catolé e parte de Bodocongó e da Liberdade. Ao todo 365 prédios, 10 casas e 241 comércios estão ligados ao gás natural na Paraíba.

O diretor presidente da PBGÁS, George Morais, disse que o gás natural canalizado distribuído por gasodutos possui como grande diferencial o fornecimento contínuo, sem a necessidade de abastecimento por caminhões e de armazenagem de botijões ou cilindros.  Desta forma, por exemplo, a paralisação dos caminhoneiros não impactou na distribuição tanto do GNV como para as indústrias, comércios e residências nos bairros já conectados pela rede de gasodutos.

De acordo com o gerente de mercado Residencial da PBGÁS, Marco Antônio Coutinho, os clientes da companhia neste momento de crise contam com o conforto e a tranquilidade de receberem o gás natural canalizado, sem risco de desabastecimento para o regular funcionamento dos fogões, fornos, aquecedores de água e churrasqueiras , já que o fornecimento é contínuo. “É importante informar que o gás canalizado só atende áreas que já possuam rede de gasoduto, portanto, várias localidades ainda não podem ser alcançadas no momento. Mas a PBGÁS está focada na ampliação da rede com obras em andamento nos bairros do Brisamar e Miramar, além de expansão de áreas com gasodutos nos bairros de João Pessoa e Campina Grande, chegando cada vez mais perto e facilitando a vida de muitos paraibanos”, explicou.

O sindico do edifício Spazio di Ravenna, Valsi Roberto Lira, demonstrou preocupação porque só tem reserva de GLP até no máximo quarta-feira (30), e não obteve sucesso nas várias tentativas de contato com a distribuidora do gás de cozinha. Valsi contou que já reuniu o conselho do prédio para discutir a ligação ao gás natural canalizado para evitar esse tipo de transtorno. “Já morei em um condomínio com gás canalizado em Manaíra e não tinha esse tipo de problema. Agora com a chegada da rede de gás canalizado em nossa rua, não tenho dúvidas que optaremos pelo gás canalizado, em razão da comodidade no fornecimento contínuo e pela segurança de não precisar armazenar”, ressaltou.

Mais informações sobre os bairros atendidos pela rede de gasodutos podem ser obtidas na PBGÁS pelo 08002810197 ou pelo 117.