Um projeto destinado ao reaproveitamento de resíduos sólidos, como parte integrante de um Plano de Gestão Ambiental, foi lançado esta semana pela Companhia Paraibana de Gás, a PBGás, com o objetivo de implementar, supervisionar e separar os resíduos recicláveis da empresa e seus serviços.
A PBGás sai na frente com a decisão e vai ao encontro da lei estadual que instituiu o Programa de Beneficiamento de Associações e Cooperativas dos Catadores de Materiais Recicláveis da Paraíba – como forma de geração de renda para aquelas famílias que sobrevivem da cata e comercialização de resíduos.
O diretor presidente da PBGás, Zenóbio Toscano, designou os primeiros membros da Comissão que tem um importante trabalho pela frente. A equipe vai assumir um plano de ação envolvendo o incentivo, a conscientização, monitoramento, avaliação de comportamento e, acima de tudo, comunicação direta com a Comissão Estadual de resíduos sólidos. “A empresa tem o meio ambiente como um valor de sustentação dentro das suas atividades, daí a criação desse projeto que será exemplo para tantos outros”, diz Zenóbio.
Além do pioneirismo, a decisão representa um importante passo para a PBGás em seu modelo de gestão ambiental. O projeto terá também um desdobramento social, na medida em que vai favorecer uma camada da sociedade que comercializa os resíduos sólidos para sobreviver, como é o caso dos catadores. “Estamos trabalhando a preservação e, também, instituindo uma ação em prol de várias famílias que sobrevivem dessa atividade”, resume o presidente, com o entendimento de que a PBGás passa a ser um parâmetro para outros órgãos, públicos ou privados, que buscam alternativas de colaboração a uma política ambiental.
Na prática, essa comissão vai favorecer mudanças de sistemas e estruturas da Coleta Seletiva Solidária, podendo mobilizar força de trabalho no estado. É o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável como um bem econômico de alto valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania.